domingo, 31 de maio de 2009

Gerenciamento de Pessoas





O RH de uma empresa deve coordenar as contratações de forma a satisfazer necessidades estratégicas. Além disso, após o contrato ser assinado, deve acompanhar as movimentações dos funcionários e buscar enquadrá-los na cultura organizacional, e fazer com que interajam com os demais departamentos, criando assim uma visão holística a respeito do novo ambiente de trabalho.
Para os estagiários, o processo deve ser ainda mais acompanhado, levando em conta que se trata, muitas vezes, do primeiro emprego. Nos primeiros dias na Microsoft, recebi treinamentos das diversas áreas, dados pelo responsável e demais envolvidos a todos os estagiários. Acredito que através desse processo consegui me integrar de forma mais profunda, e conhecer áreas que até então não imaginava que existiam.
Posso dizer que lá o departamento de RH é muito estruturado, e os funcionários são bem motivados. Um exemplo disso é o fato de que foi considerada a melhor empresa para a Mulher Trabalhar nos setores de tecnologia da informação e de telecomunicação pelo estudo exclusivo Melhores Empresas para Trabalhar - TI & Telecom, conduzido pelo Instituto Great Place to Work. Uma das atitudes que levou a isso foi o fato de que, após a licença maternidade, as mulheres têm a chance de trabalhar de casa (Home Office) durante um mês.
Entre as observações da Época Notícias para descrever como criar um ambiente de trabalho que na verdade seja uma “presente” para os funcionários, a estratégia “pessoas em primeiro lugar" tem sido extremamente bem-sucedida.
Em segundo lugar, a revista afirma que os administradores de excelentes lugares para trabalhar acreditam que a confiança é crucial para aumentar a produtividade, estimular a inovação e encorajar o trabalho de equipe. Por este motivo, estão sempre preocupados em saber se novas práticas vão ajudar a aumentar o nível de confiança em seus relacionamentos com funcionários, pois acreditam que os funcionários trabalham com mais dedicação, criatividade e de forma mais cooperativa quando confiam na administração e sentem que possuem sua confiança.
A troca e doações entre funcionários e gestores aparece como outro ponto forte para determinar uma boa empresa para trabalhar, segundo a Revista. Isso porque a maioria das organizações limita-se a tratar o trabalho dos funcionários como uma mercadoria, o que levando-os muitas vezes a um sentimento de alienação, fazendo com que se sintam parte de uma máquina.
Após o exposto, vejo como é interessante o fato de que, mesmo quando se trata de uma multinacional, que sofre de uma concorrência global ameaçando seus negócios, algumas empresas conseguem se estruturar de forma a contribuir para o bem-estar das ferramentas-chave para seu sucesso: as pessoas.

Alana Mello

domingo, 17 de maio de 2009

Responsabilidade Socioambiental nas empresas

Praticar a Responsabilidade Social e Ambienal nas empresas pode ser fácil, mas é preciso primeiramente implantar a cultura de Responsabilidade Social nas pessoas e esse primeiro passo pode nem sempre ser tão fácil.
Mesclando conhecimento adquiridos durante a sala de aula, quando tratamos Sobre RH e Responsabilidade Social, pude perceber a atuação conjunta desses dois temas em um dia na empresa em que desenvolvo estágio: o meu primeiro dia na empresa, o dia do treinamento.
A equipe de treinamento do RH da Mercedes-Benz chamou-me em uma sala toda branca a qual eu aguardava ansiosa para iniciar o meu dia inesquecível. Fui conduzida a uma sala toda ambientada para receber meu treinamento bem como entender o Código de Ética da empresa.
Entre temas estudados, a equipe logo ressaltou a Responsabilidade Social.
Explicou-nos o que realmente significava esse conceito e como a empresa lidava com isso.
Ainda, expuseram como esperavam que nós, como funcionários da empresa, nos comportássemos, explicando, por exemplo, o processo de coleta seletiva.
Hoje, posso dizer que em meu ambiente de trabalho, participo junto aos meus colegas praticando ações de Responsabilidade Social todos os dias.
Cada papel com anotações, cada copinho de café, cada plástico de embalagem, fita isolante ou casca de alimento ingerido, tem o seu lugar próprio para ser descartado.
Além do treinamento que o funcionário recebe em sua primeira semana de trabalho, periodicamente a empresa fornece cursos sobre o tema para que os conhecimentos sejam aprimorados.
Ainda, além de a empresa destacar cada lixeira da coleta seletiva com temas como “Plástico”, “Vidro”, “Papel” ela deixa exposto na tampa das lixeiras uma lista com dezenas de objetos que podem ser jogados que inclui até “lacre de alumínio do copinho plástico de água mineral”, a fim de eliminar qualquer dúvida e minimizar erros.
Além disso, ela proporciona um número de denúncia, que poderá ser utilizado por qualquer funcionário que veja outro agindo de forma inadequada como não respeitando e praticando a Responsabilidade Social.
Treinar de forma adequada as pessoas, logo que são inseridas no ambiente organizacional é essencial para implantar a cultura de responsabilidade social em suas mentes.
Assim, aprendi que Responsabilidade Social é realmente tema que deve ser preocupação de todos os funcionários, e que, se o RH da empresa der apoio ao trabalho de implementação dessa cultura, o funcionário pode estar muito mais preparado.

Responsabilidade Social...Para muitos, apenas um blá, blá,blá..

“O mundo está bom como o encontramos e assim deve ficar (ou pior), que tudo bem!” Frase pronunciada ou tão encravada nas mentes dos indivíduos.

A verdade é que se conceitos como o de Responsabilidade Social já tivesse sido mencionado e se tornado uma real cultura em tempos anteriores a este nosso, talvez o mundo no qual nascemos, crescemos e vivemos pudesse ter sido encontrado em estado melhor.
O que deve acontecer agora é primeiramente, uma paralisação interna de cada indivíduo para que realmente possa despender tempo analisando a gravidade dos problemas que o mundo enfrenta hoje, e quem sabe, possa entender a importância da prática de ações sociais no nosso dia-a-dia.
Estagiando em uma empresa do setor automobilístico pude perceber que não importa o mercado que uma empresa esteja atendendo, a Responsabilidade Social hoje, anteriormente vista como diferencial das empresas, torna-se premissa básica.
O assunto, abordado em sala de aula na última quarta-feira, dia 13 de maio de 2009, é abordado todo o dia na Mercedes-benz.
Através de um sistema de informações da empresa, a Intranet, pude avaliar alguns projetos que a empresa desenvolve no âmbito de ações sociais, cidadania e desenvolvimento.
Seus projetos podem ser classificados em algumas categorias como, por exemplo: Qualificação Educacional, Qualificação Profissional, Desenvolvimento Solidário, Desenvolvimento Cultural e Meio Ambiente.
Entre muitos dos projetos, o projeto Fábrica de Estrelas chamou-me a atenção, talvez pelo fato de ter sido criado por Trainees da empresa.
O projeto propicia um encontro em jovens da mesma idade, porém que vivem realidades absolutamente distintas.
De um lado atua o grupo de Trainees da empresa, do outro lado, participam jovens da Fundação Criança de São Bernardo do Campo, cidade que envolve a maior fábrica da Mercedes-Benz.
O objetivo de programa é desenvolver um projeto que apóie os adolescentes em conflito com a lei até os 21 anos.
O projeto oferece novos conhecimentos aos jovens, através de formação e experiência profissional, auxiliando na recuperação e reduzindo a incidência.
São oferecidos cursos, palestras, oficinas, entre outros.
Em resumo, pode-se perceber que os conceitos abordados em sala não são mera teoria, mas sim dia-a-dia das empresas, que se preocupam não somente com a obtenção de lucro, mas visam cuidar da sociedade que as envolvem e o meio ambiente, além de praticar a cidadania, respeitando ao próximo.

Marina Uccelli